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Brasil: Câmbio e clima afetam embarques de melão

Os produtores brasileiros de melão vivem um de seus piores momentos dos últimos anos. Fortemente dependente das exportações, o segmento amarga queda do volume de embarques em razão do câmbio desfavorável e do clima adverso no Rio Grande do Norte, que concentra a oferta nacional, e enxerga na crise europeia, seu maior mercado no exterior, motivo para prever tempos até mais difíceis.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), nos primeiros dez meses de 2011 o volume de melão exportado pelo Brasil caiu 11% em relação ao mesmo período do ano passado, para 101,7 mil toneladas.

A queda não deverá ameaçar a liderança nos embarques nacionais de frutas frescas em volume, conquistada em 2007, quando o melão desbancou a banana, mas foi suficiente para provocar uma redução quase forçada da produção e, com isso, limitar a renda dos agricultores.

No Rio Grande do Norte, o problema foram as fortes chuvas no início do ano. Em 2010, segundo o IBGE, a produção potiguar representou 40% da safra nacional, que chegou a 478,4 mil toneladas. Desse total, 37,1% foi destinado às exportações, razão pela qual elas são consideradas essenciais.

"Não conseguimos exportar de fevereiro a abril", explica Francisco de Paula Segundo, presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex), associação de fruticultores responsável por 80% de toda a exportação do país. "Em geral, as chuvas começam no final de março", lembra.

Mas, se as chuvas prejudicaram a safra no primeiro semestre, "o câmbio apreciado atrapalhou nossas exportações durante todo o ano-safra, que vai de agosto a maio", afirma o presidente da Coex. De acordo com ele, a valorização da moeda brasileira desestimula os embarques da fruta.

Fonte: Valor ecónomico
Fecha de publicación: