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Brasil: Barreras para los cítricos

A produção de limão no Estado é relativamente baixa. Segundo informações da Associação dos Fruticultores de Mato Grosso, o limão é uma cultura que precisa ser planejada já que o consumo no Estado é baixo. Segundo o especialista em agronegócios Duílio Maiolino, há aproximadamente 150 ha de limão Tahiti na Baixada cuiabana.

Na visão do especialista, a pouca produção envolve uma questão muito complexa. "Além da complexidade da produção por conta do controle de doenças e o mercado consumidor, há também a questão da falta de logística do estado", explica.

O cultivo do limão é relativamente fácil, e a árvore demanda pouco espaço. Mas a falta de mercado inviabiliza produção, que se torna cara por não haver retorno para investimento em controle de pragas, que é o grande problema, opina Duílio.

Na visão do engenheiro agrônomo João Pedro Valente, a principal questão vai além do mercado consumidor. De acordo com ele, o problema não envolve só o limão, já que dos citros ele é o mais fácil de ser produzido no estado, mas de modo geral envolve todos os outros frutos.

Ele explica que os citros são frutos característicos de regiões subtropicais e precisam de diferentes variações térmicas para conseguir suas cores vibrantes. "Aqui não estamos falando do limão, mas sim da laranja, ponkan e outras, que precisam de um clima correto para oferecer boa aparência", explica.

Segundo Valente, Mato Grosso produz em baixa escala esses frutos, pois o clima aqui não é favorável para um dos principais atrativos para o mercado: a aparência. "Nossos frutos são de qualidade interna boa, porém não tem boa aparência".

Ele explica que o mercado consumidor também é outro fator que colabora com a baixa produção. O limão, por exemplo, não tem uma grande demanda no Estado, por isso é produzida só a variedade Tahiti, o que faz com que seja mais barato trazê-lo de outros estados, junto com outras frutas. "O comerciante já vai buscar laranja, pera, maçã, aí é mais fácil ele trazer o limão também".

Perspectivas - Do ponto de vista de Valente a solução está na chegada de indústrias, para que a fruticultura cresça no Estado. Com elas, ele explica que a produção se torna viável. "Aí você consegue separar as frutas para o mercado, que são as de boa aparência e com alto teor de suco, e as que irão para as indústrias, já que tem alto teor de suco, mas não possuem boa aparência".

Longe das indústrias não há como processar os excedentes o que acarretaria em prejuízo para os produtores. Em algumas regiões do Estado, como Chapada, o clima é favorável para a fruticultura, porém a logística, já que não há indústrias e nem a cultura de consumo, inviabilizam a produção em grande escala. "É produzido somente o essencial para suprir o mercado interno e muitas vezes nem isso", explica.

Segundo informações recentes da Associação dos Fruticultores, o consumo desses citros tem crescido nos últimos anos, o que tem voltado a atenção do Governo do Estado. "O Estado tem investido na área de pesquisas na fruticultura, e esperamos que em breve Mato Grosso seja também um grande produtor de frutas", conclui Valente.

Autor: Folha do Estado
Fecha de publicación: