¡Suscríbase a nuestra newsletter y manténgase al día con las últimas noticias!

Suscribirse Ya soy suscriptor

Está usted usando un software que bloquea nuestros anuncios.

Ya que publicamos noticias gratuitamente, dependemos de los ingresos de nuestros banners. Por favor, le rogamos que desactive su bloqueador de anuncios y recargue la página para poder seguir visitando esta web.
¡Gracias!

Haga clic aquí para leer la guía de cómo desactivar su bloqueador de anuncios.

Sign up for our daily Newsletter and stay up to date with all the latest news!

Suscripción I am already a subscriber

Brasil: No final, o citricultor paga

A citricultura brasileira se destaca na produção mundial, superando de longe os principais países produtores. No entanto, convive com problemas sérios de pragas que se tornam mais resistentes a cada temporada, e, se isso não bastasse, ganham, periodicamente, a companhia de outras doenças. Foi assim com a Morte Súbita do Citro (MSC), que tira o sono do citricultor por apresentar sintomas apenas quando a planta já está condenada; e mais recentemente tivemos o greening, tido como a pior praga que a citricultura já enfrentou.

Mas as antigas doenças continuam fazendo grandes estragos nos talhões dos laranjais, principalmente em São Paulo. A pinta-preta, que ganhou recentemente destaque devido à proibição, pelos Estados Unidos, do fungicida carbendazim, atinge nossa produção e prejudica a produtividade. Por isso as pulverizações, há 20 anos, com o pesticida.

E nesse período todo os norte-americanos, os maiores clientes de nosso suco concentrado de laranja, consumiram o produto sem reclamar ou apresentar problemas de saúde. Mas os pesquisadores estadunidenses, depois de exaustivas análises, chegaram à conclusão - e o governo local acatou- de que era preciso abolir o carbendazim. Ao contrário do que chegaram a afirmar produtores de laranja e a indústria, a presença do fungicida nas amostras simplesmente inviabiliza a comercialização do suco concentrado nos Estados Unidos.

Foram abertas duas frentes. A primeira, capitaneada pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), sediado em Araraquara, chegou à conclusão de que é preferível fazer o combate ao fungo com outros produtos, disponíveis no mercado, do que tentar brigar com a fiscalização dos EUA. Até porque o consumidor norte-americano é extremamente sensível às notícias de que determinado produto pode trazer problemas de saúde, e simplesmente deixa de consumi-lo.

Já a indústria, com estoques elevados, optou por deixar de enviar suco concentrado e está embarcado o produto pronto para consumo, já hidratado, que apresenta níveis de carbendazim bem abaixo do permitido pelas autoridades estadunidenses. No entanto, no final, quem pagará a conta será o citricultor. Até porque a alternativa de fungicida é pelo menos 30% mais cara que o carbendazim.
 
Fonte: DCI
Fecha de publicación: